05/11/2020
O IHGNI em seus
primórdios
O Instituto
Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu foi fundado no dia 15 de novembro de 1963,
tendo publicado o resumo de seus estatutos no D.O. no dia 27 de dezembro de
1962, tendo por fim promover estudos, investigações e pesquisas que se
relacionem com a história, geografia, arqueologia, paleontologia, etnografia,
linguística, usos, costumes, folclore, genealogia, heráldica, numismática,
filatelia e biografia de vultos da história em geral e em particular, do Estado
do Rio de Janeiro com especialidade, os de Nova Iguaçu.
Desde então,
através do trabalho de seus membros, contribuiu para a modificação do antigo
brasão do município e propondo o atual, patrocinou diversas publicações de
artigos, textos na imprensa local e livros relacionados a história iguaçuana,
tais como “A mudança da Vila” , "Cana, café e laranja”, “Nova Iguaçu para o Curso
Normal” etc.
Pugnou pela
preservação de diversos patrimônios artísticos da cidade, tais como o antigo
prédio da prefeitura municipal na Av. Marechal Floriano Peixoto, (demolido) e
teve decisiva participação na indicação de todos os bens atualmente tombados no
município (com exceção da Fazenda São Bernardino, tombada na década de 1950),
principalmente no conjunto designado por Vila de Iguaçu, pelo INEPAC, no ano de
1989, solicitado em 1988, para o qual seu então presidente, Ney Alberto
Gonçalves de Barros, integrou o Grupo de Trabalho do Patrimônio Natural e
Cultural de Nova Iguaçu, nomeado pelo Interventor Estadual Francisco Amaral,
que resultou no levantamento dos bens que foram indicados para tombamento pelo
INEPAC em 23/12/1988.
Com o falecimento
do prof. Ney Alberto em 23 de junho de 2012, assume a presidência José Luiz
Teixeira, então vice-presidente, promovendo, naquele mesmo ano, em dezembro, a
Exposição em Bico de Pena do falecido artista iguaçuano Mauro Lemos Azeredo.
Em 2013, colabora
para a produção e exposição de cerca de 50 quadros do artista Orlando Rafael na
cidade de Varre-Sai, terra natal do atual presidente, onde, pela primeira vez,
a cidade teve o seu casario histórico registrado em telas à óleo pelo renomado
artista.
Em 2016, promove o
I Forum Cultural e Empresarial de Nova Iguaçu, em parceria com a ACINI e o
IAPAC, de grande repercussão nos meios preocupados com o desenvolvimento da
cidade.
Em 2017, promove
em parceria com o IAPAC o 8º Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo, evento
ocorrido nas dependências da UNIG e que teve a duração de dois dias, com
exposições de artes e diversas palestras com conferencistas convidados, também
de grande repercussão.
Em meio aos
preparativos desse evento lançou, juntamente com o IAPAC, 16 placas de
sinalização dos monumentos históricos da cidade, instalando as quatro primeiras
na Fazenda São Bernardino, na Estrada do Comércio em Tinguá, no antigo Porto da
Vila de Iguaçu e junto a Torre Sineira da antiga Matriz de Nossa Senhora da
Piedade de Iguaçu.
Em 2020, mesmo
durante a pandemia do Covid 19, seus integrantes participaram ativamente de
todas as atividades promovidas em prol da revitalização dos sítios históricos
da Vila de Iguaçu e Fazenda São Bernardino, fornecendo estudos e documentos
para a Secretaria de Cultura do Município, além de se fazer representar nas
diversas atividades desta Secretaria, tais como conferencias culturais e
exposições de artes e museológicas.
Por último,
inscreveu-se a instituição, como coletivo cultural, para obtenção do Prêmio
Jota Rodrigues e na Lei de Fomento para produção de um vídeo histórico sobre a
Vila de Iguaçu e a Implantação do Parque Histórico e Arqueológico de Nova
Iguaçu.
José Luiz Teixeira
presidente do IHGNI
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